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ARTE REVERENCIADA (por Wellington Miranda)
Entretenimento
Publicado em 27/11/2024

Arte reverenciada

 

Volto hoje a falar sobre arte, claro, certamente estou lendo algo do tipo. E é verdade, estou lendo um livro sobre a história da arte, de E.H. Gombrich, livro este que recebi de presente de um grande amigo e colega de serviço, Marcos Dias. Uma “obra de arte” - com o perdão da redundância. Ainda não o li todo, já que tem quase setecentas páginas, mas sua leitura é super agradável e já me impulsiona a falar mais uma vez sobre o tema. 

É sabido que a arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura – uma das definições que mais gosto - através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia e equilíbrio. Ela pode ser representada de várias formas e pensamentos e é sinônimo de liberdade. Qualquer temática, da mais sublime até a mais abjeta, pode ser tratada em uma obra artística. E a dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Isso acontece porque um estilo é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos estabelecidos. 

Aqui no Brasil, a arte tem origem nos povos indígenas, passando pela arte barroca, no século XVIII. No entanto, os artistas de renome internacional da arte brasileira estão associados ao modernismo. Sendo assim, podemos refletir sobre a necessidade humana de se expressar, expor suas ideias, uma vez que por meio do fazer artístico, o homem libera suas emoções.

Emoções estas, presenciadas ontem também, junto com minha noiva, na apresentação do amigo Walber no teatro João Do vale, orquestrando sentimentos e aplausos de sua arte juntamente com seus companheiros instrumentistas nos brindando com músicas clássicas e populares.  E todos gostamos do belo exibido pelos artistas em suas mais diversificadas apresentações. 

A História da Arte que estou lendo é um dos mais famosos e populares livros sobre arte já publicados. Durante anos permaneceu incomparável como uma introdução a todo o assunto, das mais antigas pinturas em cavernas à arte experimental de hoje. E o interessante, é que o livro situa as obras analisadas em um contexto histórico e, assim, levar a uma compreensão dos propósitos artísticos do artista em questão. E não podemos alimentar a esperança de entender uma obra de arte sem compartilhar desse sentimento de libertação e triunfo que o criador experimenta quando avalia as próprias realizações. 

Os pessimistas às vezes nos lembram que nesta era de tic toc, as pessoas perderam o hábito de apreciar uma boa arte. E, como todos os artistas, só me resta torcer para que esses pessimistas estejam totalmente enganados. 

 

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